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Homem joga ácido no rosto da mulher e depois se mata, veja o vídeo

Imagens de quatro câmeras de segurança mostram o desespero de uma mulher de 47 anos, fugindo para não ser morta pelo marido, de 55. O crime bárbaro aconteceu em Sobradinho, por volta das 20h de quinta-feira. A mulher teve o rosto queimado com ácido sulfúrico e está internada em estado grave no Hospital Regional da Asa Norte, unidade especialista em queimaduras.
Segundo as investigações, além de jogar ácido na vítima, Júlio César Vila Nova, 55 anos, tenta assassiná-la a tiros. Ele teria disparado o revólver pelo menos quatro vezes. Só não conseguiu porque a arma falhou. Então, ele apontou o revólver para si mesmo, tirando a própria vida.
As imagens mostram que Júlio César chega de carro na residência do casal, no condomínio Nova Colina. Ele entra e sai do automóvel duas vezes entre 20h17 e 20h19. Quase 5 minutos depois de estacionar, decide entrar na casa. As imagens o mostram o homem pegando as chaves e abrindo o portão às 20h21. “Parece que ele passa o tempo no automóvel para tomar coragem de cometer um ato tão bárbaro”, avalia o delegado-chefe da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), Hudson Maldonado.
Crime premeditado 

O fato de o assassino estar com o ácido e o revólver calibre .32 indica, na opinião dos policiais que atuam no caso, que ele premeditou o crime. A vítima aparece nas filmagens somente às 21h06. Ela corre para fora da casa sendo acompanhada por dois cachorros. Diferente de Júlio, ela abre o portão automático. Ele aparece logo atrás, mas o portão se fecha. “Ele tinha intenção de matar, sim. Ele jogou ácido e tentou disparar. O que não causou a morte da vítima foi o fato de as munições da arma falharem. A mulher aproveitou este último momento para fugir em busca de ajuda, em um bar. Ali, foi socorrida por populares, que acionaram o Corpo de Bombeiros”, explica Hudson Maldonado. 

O delegado destaca que ainda não foi possível confirmar no Hran se a vítima corre ou não risco de morte. Mas há risco de ela perder a visão de um dos olhos atingido.
Para solucionar e finalizar o caso – uma vez que o autor morreu -, os investigadores contam com a versão da vítima. “Ela é a prova cabal de todo o crime. Não utilizamos depoimento de testemunhas, como vizinhos ou familiares dos envolvidos. Só a mulher pode nos dizer o que motivou Júlio a fazer algo tão brutal, uma vez que eles não tinham histórico de violência ou de discussões frequentes”, informa Maldonado. 
Júlio tem uma passagem pela polícia, pelo crime de furto. Entretanto, a ocorrência é de 2011. Não há boletins da vítima contra o acusado pela Lei Maria da Penha na Polícia Civil.

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